terça-feira, 1 de janeiro de 2013

APRESENTAÇÃO - PARTE 6 COMPLEMENTO

Bem galera, apesar de já termos apresentado o projeto da ponte a quase um mês, trouxemos este último vídeo para melhor compreensão do processo de construção, apresentando os conceitos e processos levados em conta na fabricação. 


Obrigado a todos que acompanharam o projeto, foi de grande satisfação poder apresenta-lo aqui para vocês.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

APRESENTAÇÃO - PARTE 6 - FINAL

   Minha nossa!! Chegou o dia da verdade, foi hoje, poucos minutos atrás a apresentação da nossa equipe. Foi simplesmente incrível! A estrutura conseguiu suportar todos os pesos disponibilizados pela banca de professores, e não satisfeitos ainda solicitamos ao professor Mestre de Estática Targino Amorim, com massa de 98kg, que subisse na ponte, suportando-o com facilidade, foi sensacional! Vejam o vídeo postado agora no youtube.
   Conseguimos obter o melhor resultado dentre as demais equipes. Nossa estrutura foi a que mais resistiu e a que mais suportou peso, tudo isso graças a um grupo unido e focado. Gostaria de parabenizar as demais equipes, foi um trimestre de muito trabalho, pesquisas e dedicação, para obter o melhor desempenho, todas estão de parabéns.
   Gostaríamos de agradecer também a banca avaliadora, constituída pelos professores: Mestre Targino Amorim, Dr. Daniel Silva, especialista Paulo Xavier, Dr. Wagner Pachekoski, Mestre Gilney Tosta, especialista Margarett Menezes e nosso coordenador de curso Guilherme Oliveira.

ISSO É ENGENHARIA!

sábado, 8 de dezembro de 2012

FINALIZAÇÃO DO PROJETO - PARTE 5

   Fala galera! Depois de muito suor e trabalho árduo, finalizamos o projeto, dando os acabamentos finais na ponte e montando a apresentação para esta segunda feira,  10 de Dezembro 2012. Como foi combinado, fizemos a reformulação de alguns tópicos no blog, informando pontos importantes do projeto. Hoje fizemos a pesagem, dando 920 g, dentro do regulamento, que exigia 900 g com tolerância de 5%, o que daria 945g. Como a construção da ponte não trata-se apenas de um projeto de estática e sim de física também, estamos postando agora as pesquisas que realizamos a respeito das análises físicas do projeto, levando em conta o efeito da temperatura na ponte, observando a capacidade e a condutividade térmica do material, no caso, o palito, que é uma madeira (Pinho), onde sua condutividade varia de 0,11 - 0,14W/m.K. Quando a temperatura de um corpo se eleva, suas dimensões também tendem a aumentam, o nome desse fenômeno é dilatação térmica, mais um efeito da temperatura. A dilatação de um corpo causado pela elevação da temperatura é consequência do aumento da vibração das partículas do corpo, pois as colisões entre elas agora serão mais violentas e causam uma maior separação entre elas. A madeira aquece muito menos devido ser um mal condutor de calor, causado pela ausência de eletrons livres, logo podemos concluir que a madeira irá se dilatar, porém o período para que este processo ocorra será maior. Outra análise que fizemos foi a respeito de oscilações, devemos citar o ocorrido com a ponte de Tacoma, a qual entrou em colapso após sofrer a ação de fortes ventos que geraram movimentos de torção, levando a ponte a entrar em ressonância, atingindo a mesma frequência que o vento e vibrando em ondas longitudinais, o que ocasionou a sua queda. Para diminuir o efeito da ressonância é interessante construir amortecedores para interromper as ondas ressonantes, obviamente este não era o nosso objetivo e fica apenas como conhecimento a respeito do assunto. Como prometido por nós, postamos agora a forma da treliça e a nossa ponte final, ela está pronta e aguardando a banca julgadora segunda feira.
Prototipagem da ponte modelada no Solidworks
 Fonte: HALLIDAY, David – Física II. 5ed ; 
YOUNG & FREEDMAN - Física II. 12ed ;
http://www.feiradeciencias.com.br/sala10/10_T03.asp ;

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

RETA FINAL - PARTE 4

   Fala pessoal! Estamos na reta final do protejo, faltando apenas alguns dias para apresentação. Esse final de semana foi de muito trabalho e nossa ponte está praticamente concluída. Neste sábado, 8 Dezembro de 2012, faremos a reformulação do blog postando todas as pesquisas realizadas por nós e que não foram postadas devido a ocultação de itens considerados importantes, que servirá de grande ajuda para qualquer um que deseje construir sua ponte treliçada. Devido a correria da faculdade, investimos pesado nas pesquisas e análises, deixando de lado a criação de um protótipo de tamanho real, construindo apenas uma pequena maquete e testando prevendo possíveis falhas na ponte real, sendo assim, preferimos utilizar a realidade de um engenheiro... já pensou ter que construir a ponte Salvador-Itaparica e antes de construir a ponte final, construirmos uma no local para saber se ela é resistente? Complicado! Investindo nas pesquisas, fomos mais afundo no projeto, sabendo realmente o que fazer na hora da construção. Possa ser que a nossa ponte não seja a que aguente uma maior carga, mas com certeza será uma das que foram mais bem pesquisadas, calculadas e projetas. Então não se esqueça, sábado haverá reformulação do blog com todos os materiais que não foram postados e com a foto da ponte já finalizada. Aguardem!
Suspense - A ponte está praticamente concluída.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PROTOTIPAGEM E INICIO DA MONTAGEM DA PONTE - PARTE 3

        E ai galera! Viemos comunicar que nesta última semana avançamos muito no projeto da ponte. Terminamos de definir a maioria dos pontos que envolviam a montagem, como que tipo de treliças usaríamos e qual forma teriam nossa ponte, se seria de seções retas ou arcada, por exemplo. Com estes pontos definidos passamos para a seleção dos mais de 1000 palitos, onde separamos os palitos mais flexíveis dos mais rígidos. Essa seleção consiste num melhor aproveitamento das propriedades do material, pois palitos mais flexíveis são menos resistentes a compressão e tendem a fletir, podendo romper e desestruturar nosso projeto. Em compensação podem ser usados tranquilamente em áreas onde sejam tracionado, apresentando boas características a esse tipo de ação devido as fibras  da madeira. Já os mais rígidos são mais duros, mais resistentes a compressão, sendo utilizados nas áreas sujeitas a este tipo de força. Além dessa seleção, fizemos ainda a seleção entre palitos côncavos e retilíneos... Mas por quê?  Os palitos mais retilíneos ao serem colados irão apresentar maior área de contato um com o outro, reduzindo desta forma,  a chance de entrada de ar entre as duas superfícies proporcionando maior fixação entre eles, pois a intensidade máxima da força de atrito depende do número de contato entre os dois sólidos, ou seja, depende da área efetiva e não da área aparente. Com isso, definimos onde iríamos usar cada tipo de palito. Antes de começar a colagem dos palitos fizemos um esboço da ponte montada no chão para podermos dimensionar a colagem de forma correta. Com todos estes aspectos definidos demos início a colagem dos palitos, montando um protótipo em escala reduzida e realizando alguns testes que nos forneceram resultados satisfatórios, assim começamos a montagem da ponte real, colando inicialmente a parte da estrutura inferior, que nos dará base para montar todo resto da ponte com segurança. Assim, uma boa parte da estrutura foi adiantada. Ainda nesta semana e na próxima daremos seguimento a colagem e montagem, para poder finalizá-la alguns dias antes da data de entrega do projeto, dia 10/12, pois queremos realizar alguns ensaios com no mínimo 15kg, que é o requisito básico do projeto.
 
Protótipo da ponte - Escala 1 : 5

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ANÁLISE ESTRUTURAL E ENSAIOS - PARTE 2

   Fala galera! Estamos aqui mais uma vez para falar que conseguimos realizar uma análise estrutural de um desenho livre de um dos lados das treliças efetuado no SolidWorks, afim de demonstrar os possíveis pontos críticos de um modelo de ponte, não sendo levado em conta que os palitos serão colados, ou seja, o ponto de colagem, provavelmente, seja o local mais passível a falhas e que vá requerer uma maior atenção. Abaixo vocês poderão ver as imagens de treliças realizadas por nós no programa, onde uma delas esta sob análise (Fig. 1). Sendo as áreas em vermelho os pontos mais vulneráveis neste tipo de treliça, lembrando que isto é apenas para demonstrar os tipos de estudos que estamos levando em conta, e que nosso modelo de treliça só será postado ao final do projeto. Na imagem abaixo foi utilizado o material criado por nós no programa para ser o mais realista possível. Com base nos ensaios realizados no laboratório e descobrindo que a madeira utilizada na confecção dos palitos é o pinho. Criamos este material com as especificações necessárias, levando em conta até mesmo o módulo de Young ou módulo de elasticidade que é um parâmetro mecânico que proporciona uma medida da rigidez de um material sólido.
  Deformação estrutural de um modelo (Fig. 1)
   Conseguimos também, finalmente, realizar todos os ensaios que desejávamos para a obtenção de cálculos mais precisos. Efetuamos a pesagem dos palitos em uma balança de precisão para garantir que nossa ponte esteja dentro dos padrões estabelecidos, tendo 900g com um limite máximo de 5% deste valor, com isto, encontramos uma massa média de 0,74g (Média efetuada com a pesagem de 9 palitos diferentes), o que nos da uma estimativa de palitos a serem utilizados no projeto, que gira por volta de 1200 palitos, sem considerarmos a massa da cola. Para estimarmos a massa da cola, ao construirmos um protótipo de ponte apenas para visualização, observamos a quantidade de cola gasta para a fabricação, levando em conta a escala do protótipo 1 : 5, ou seja, 5 vezes menor, supomos que a massa de cola na ponte original girará por volta de 150g, então teremos cerca de 1000 palitos para fabricar a ponte.
Pesagem dos palitos
  Ensaios de tração, flexão e compressão foram realizados na nossa instituição de ensino, testando a  resistência dos palitos e a aderência da cola entre eles. No ensaio de tração, o palito suportou uma tração média  de 525,7 N,  no ensaio de compressão o palito suportou 471,9 N e no de flexão de 66,5 N para o palito com a seção lateral na vertical e 35,7 N para a seção lateral na horizontal. Abaixo mostraremos os resultados fornecidos pela análise computacional sobre cada ensaio. Para testar a resistência da cola nas extremidades dos palitos, colamos dois palitos pelas pontas e submetemos a ensaio de tração, observando o quanto ela suportava antes de romper, encontrando um valor de 379,5 N.
Análise computacional dos ensaios
   Com base nas informações obtidas através dos ensaios, o que já era o esperado já que a madeira é um compósito natural constituído por fibras, as quais sabemos que são muito resistentes a tração. Assim, preferimos construir a treliça do tipo Pratt. Mas por quê? Como o palito é mais resistente a tração e nossa ponte possuirá mais treliças diagonais, evitando acumulo de coluna com forças verticais o que poderia levar a um maior risco de rompimento, preferimos colocar esses componentes como sofrendo tração, ganhando ainda no processo de compressão, pois os palitos na vertical são menores que os da horizontal, o que evita o processo de flambagem/flexão, ou seja, envergar até se quebrar, pois peças mais curtas e mais grossas são mais difíceis de sofrer esta ação. Estamos quase prontos para iniciar a colagem dos palitos, aguardem que logo mais postaremos novidades!

Fonte: Própria. Agradecemos a colaboração da instituição Senai Cimatec e dos seus funcionários pela disponibilidade na realização dos ensaios.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ENTENDENDO A TRELIÇA - PARTE 1

   Fala galera! Vou tentar passar a vocês agora, um pouco da funcionalidade das treliças, a fim de facilitar o entendimento sobre as suas aplicações no projeto da ponte. Bem, a treliça é uma estrutura de elementos ligados pelas extremidades comumente utilizadas em construções, com finalidade de desenvolver resistência a uma certa força resultante aplicada, funcionando como distribuidora de forças, sendo que em uma barra de treliça só pode existir dois tipos de forças: uma que comprime a barra e outra que traciona. De maneira geral, os materiais utilizados nas treliças devem possuir boa resistência mecânica e,  sua resistência a tração é maior do que a compressão, isso possibilita que as treliças tracionadas sejam delgadas, permitindo uma boa economia na construção. Existem inúmeras formas de treliças e de acordo com o modelo utilizado, a inversão da direção diagonal de uma treliça muda completamente a sua funcionalidade, podendo deixar de sofrer compressão e vim a sofrer tração. Um exemplo prático disso é se a treliça  estiver na diagonal e voltada para o centro, ela sofrerá compressão,  caso ela esteja na diagonal e voltada para as extremidade, ela sofrerá tração. Abaixo visualizaremos melhor:
Tipos de treliças
   Vejam que a treliça Pratt possui os elementos diagonais voltados para o centro da treliça e, com este tipo de estrutura os elementos diagonais sofrem tração e os verticais, compressão. Já a Treliça Howe é o oposto da Pratt; Os elementos diagonais neste caso,  passam a sofrer compressão;  enquanto os verticais passam a sofrer tração. Percebam que com uma simples mudança de posição,  muda-se completamente o funcionamento dos elementos da treliça. Por isso,  um bom entendimento sobre o assunto é de fundamental importância. Mostraremos abaixo o funcionamento de distribuição de forças em uma estrutura treliçada:
Distribuição de forças num sistema de treliça
   A Primeira Lei de Newton afirma que um objeto em repouso permanecerá em repouso desde que não seja submetido a uma força que provoque desequilíbrio. Em outras palavras, se um objeto não está se movendo, o total de forças agindo sobre ele deve ser zero. Então, quando você aplica uma força em uma treliça e ela não se move, a força  resultante sobre ela deve ser zero. Com base nesses conhecimentos rápidos passados, poderemos obter algumas estimativas de quanto a nossa ponte poderá suportar. Abaixo mostraremos uma estrutura montada no solidWorks para vocês terem uma melhor ideia de treliça, podendo ver as aplicações do que falamos acima sobre as divisões de forças e da estrutura treliçada.
Noção de uma ponte treliçada realizada no SolidWorks
Obs: Todo bom engenheiro deve, além de saber fazer cálculos corretos, ser capaz de identificar e apontar um bom material a ser utilizado nos seus projetos. Então para conhecermos o material que vamos utilizar, neste caso os palitos de picolé e a cola, realizaremos ensaios de tração, compressão e flexão com estes itens, afim de saber suas propriedades e prevermos onde será necessário ter mais atenção e adicionar reforços a nossa ponte. Estamos tentando organizar horários para a realização destes ensaios junto a instituição, e em breve postaremos os resultados. Realizaremos ainda uma análise estrutural computadorizada do projeto, prevendo possíveis pontos críticos, já estando disponíveis na próxima postagem. Estamos em fase de observar qual será a melhor estrutura a ser montada para que a ponte suporte, de maneira eficiente, o máximo de carga possível. Por se tratar de uma competição, estaremos postando todos os resultados principais e nossa forma estrutural escolhida, somente ao final do projeto. 

Fiquem ligados, ainda esta semana traremos mais notícias e resultados.

Fonte: R. C. HibbelerEstática – Mecânica para Engenheiros. 10ed ;
http://miliauskasarquitetura.wordpress.com/tag/pontes-trelicadas/ ;
http://www.ufjf.br/lrm/files/2009/06/concurso-de-estruturas-apostila.pdf ;